Quilombo das Meninas 5º VI E2 D1 140 mts
Pedra Menina - Palmital dos Carvalhos - Senhora dos Remédios/MG
Localizada à cerca de 160 Km de Belo Horizonte, no município de Senhora dos Remédios, a pedra menina é uma formação de granito que proporciona uma boa variabilidade de vias, desde escaladas clássicas, boulders, esportivas e até vias tradicionais que vão dos 12 até os 140 metros, possuindo ainda infinitas possibilidades de escaladas. Seu acesso se dá pela BR 356, sentido Rio, entrar para a cidade de Carandaí, passando pela cidade pegar estrada sentido Capela Nova, ao chegar em Palmital dos Carvalhos, virar à direita e seguir direto até o entroncamento na estrada de terra, virar à direita e depois sempre à esquerda, ao passar pelo povoado de Pião, entre à esquerda novamente e estacione o carro próximo à igreja, ande uns 300 mts à frente e já será possível visualizar a pedra, basta descer a estrada à direita e seguir até a base da pedra, o tempo aproximado de caminhada é entre 15 e 20 minutos.
Distância de Belo Horizonte: 140 km
Distância a partir do veículo: 3 km de caminhada leve
Tempo destinado à atividade: é necessário pelo menos um dia inteiro para a execução da atividade
Pré-requisitos: bom condicionamento físico, domínio técnico de escaladas de 6º grau, conhecimento intermediário de procedimentos em equipamentos de escalada.
Total do investimento: R$ 140,00 uma pessoa e R$ 200,00 duas pessoas simultâneas
Serviços inclusos: guia de caminhada e escalada, transporte e fornecimento de equipamentos de proteção coletiva (cordas, costuras, blocantes, etc.).
Não inclusos: transporte e alimentação.
R$ 140,00 1 pessoa
R$ 200,00 2 pessoas
1
dia
CURIOSIDADES:
Em dezembro de 1768, o capitão João Duarte de Faria enviou correspondência
ao Conde de Valadares comunicando a destruição do quilombo da Pedra Menina, do qual haviam “fugido quinze (quilombolas)entre os quais o rei chamado Bateeiro”. Neste documento, o Bateeiro recebeu a denominação de rei, o que parece não deixar dúvidas quanto
à sua posição na comunidade quilombola. A compreensão de como funcionava o “governo” do quilombo da Pedra Menina fica mais complicada quando o Conde de Valadares, em janeiro de 1769, ordenou ao capitão José Francisco Bayão que tomasse providências para capturar os quilombolas que haviam fugido quando do ataque e destruição do quilombo da Pedra Menina: “sou a dizer a VM prossiga com toda a eficácia na dita diligência... recomendando aos mesmos capitães-do-mato e soldados muito eficazmente a prisão dos dois cabeças chamados por alcunha o Bateeiro e o Beiçudo”.
Além dos casos já referidos sobre o corte de orelhas, em 1768, quando da destruição do quilombo da Pedra Menina, o Comandante João Duarte de Faria comunicou ao governador o ataque no qual “se mataram dois dos principais mentores das mortes e roubos que tinham feito dos quais vão as orelhas, e amarraram-se dez e uma cria como se vê no rol”